A Polícia Militar de Santa Catarina faz parte da história dos mais de 100 anos de emancipação do município de Mafra e desempenha importante papel na segurança pública de seus cidadãos.

O relato de policiais militares antigos esclarece que na década de 60 o município de Mafra passou a contar com um policiamento mais presente no seu cotidiano, fato que ocorreu depois da ativação do 3º Batalhão de Polícia Militar de Canoinhas no ano de 1960.

O primeiro grupamento de policiais militares foi instalado em uma sala nas dependências da antiga Delegacia de Polícia e Cadeia Pública, na rua Dr. Getúlio Vargas, onde atualmente está localizado o Presídio Regional de Mafra.

Em seguida, o efetivo foi removido para uma casa de madeira, próximo à Prefeitura de Mafra, e funcionava juntamente com a primeira guarnição do Corpo de Bombeiros, sendo comandada na época pelo então tenente Claudio José de Barros.

O serviço de radiopatrulhamento motorizado foi inaugurado em fevereiro de 1977, ocasião em que a Polícia Militar recebeu dois fuscas 1300, fato que auxiliou sobremaneira no atendimento à população.

No dia 18 de maio de 1983, o grupamento PM foi transformado na 3ª Companhia do 3º Batalhão, com sede na rua José Frosch, Restinga, tendo como primeiro Comandante o Capitão PM Sadi Anastácio Lanhi, “in memorian”. A subunidade era responsável pelos municípios de Mafra, Rio Negrinho, São Bento do Sul, Itaiópolis e Campo Alegre e contava com um efetivo de 67 policiais militares.

Em 11 de junho de 1984, assumiu o Comando o Capitão Sid Freitas da Silva “in memorian”, e no dia 22 de janeiro de 1985, o quartel foi transferido para as dependências do antigo Colégio Duque de Caxias, na Av. Prefeito Frederico Heyse, 111, Centro, onde permanece até os dias atuais.

No dia 18 de maio de 2002, o quartel da PM de Mafra passou a denominar-se “Duque de Caxias” em homenagem ao antigo estabelecimento de ensino, o qual foi frequentado por inúmeros mafrenses.

No dia 02 de fevereiro de 2010, foi assinado pelo Governador Luiz Henrique da Silveira, o Decreto nº 2.968 que elevou a 3ª Companhia do 3º Batalhão a Guarnição Especial de Polícia Militar, tendo como área de atuação os municípios de Mafra, Itaiópolis, Papanduva e Monte Castelo, totalizando uma área territorial de 4.021 Km2 e uma população de mais de 105 mil habitantes.

No dia 03 de dezembro de 2021, com a aprovação do Regulamento da Lei nº 6.217, de 1983, que dispõe sobre a Organização Básica da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina e dá outras providências, através do Decreto nº 1.601, sancionado pelo Governo do Estado de Santa Catarina, a Gemfa foi extinta e a unidade finalmente elevada a nível de batalhão, passando a denominar-se 38º Batalhão de Polícia Militar – Quartel “Duque de Caxias”.

O 38º Batalhão de Polícia Militar (BPM) é comandado pelo tenente-coronel PM Givanildo Rodrigues. A função de sub-comandante do 38º BPM e comandante da 1ª Cia/38º BPM é exercida pelo capitão PM Marcio Rosa Lopes e conta ainda com mais um oficial, o capitão PM Leonardo Aparecido Murbach Bedim. 

Com um efetivo de 107 policiais militares, distribuídos na sua área de atuação, o 38º BPM desenvolve as ações de polícia preventiva através do Policiamento Ostensivo de Rádio Patrulha, Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (ROCAM), Canil Setorial e Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT), contando ainda com uma equipe atuante na Agência de Inteligência (AI) e uma seção de Comunicação Social integrada a Rede de Comunicação Social (RCOM) da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC).

Participa de Programas Institucionais, a exemplo do Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência (PROERD) que já formou mais de 31 mil alunos nos quatro municípios, Rede Catarina de Proteção a Mulher Vítima de Violência (Patrulha Maria da Penha), Rede de Vizinhos, Rede Rural de Vizinhos, Polícia Comunitária através do Conselho de Segurança (CONSEG), Estudante Cidadão, entre outras ações preventivas.

Dispõe ainda de uma Central Regional de Emergência 190 e de videomonitoramento que integra os quatro municípios em que atua e de um heliponto, onde já foram realizadas inúmeras operações de pouso e decolagem de aeronaves, nas mais diversas situações, sobressaindo-se as de transporte de pacientes em situação de emergência.