Os membros do Colegiado de Abordagem Social de Jaraguá do Social reuniram-se na tarde de quarta-feira (8) na sede da prefeitura municipal, cuja reunião foi presidida pela secretária da Secretaria de Assistência Social e Habitação de Jaraguá do Sul, Niura Demarchi, que contou com a presença de autoridades e lideranças, dentre elas a da comandante do 12º Comando Regional de Polícia Militar (CRPM), coronel Arlene Sousa da Silva Villela, e do subcomandante do 14º Batalhão de Polícia Militar, major Edson Jesus da Silva.

Vários temas abordados foram ao encontro das ideias difundidas pela comandante regional, que em sua fala destacou as similaridades de muitos aspectos envolvidos na assistência social e na segurança pública.
“Nossas atividades possuem muito em comum, pois as pessoas que a Assistência Social atende, muitas vezes, também, envolvem-se em situações que necessitam do atendimento policial”, disse a coronel, reforçando que a Força Tarefa é de grande importância para a comunidade.
Nesse sentido, pode-se dizer que o Colegiado de Abordagem Social possui como um dos fundamentos a manutenção da Força Tarefa que envolve diferentes instituições e a sociedade civil organizada, cujas ações estão voltadas para localizar, identificar, dar o suporte necessário e encaminhamento a pessoas que estejam em situação de vulnerabilidade. Como bem salientou a secretária Niura, “pessoas, por exemplo, que estão em situação de abandono, situação de rua, bem como aqueles que possuem relação com álcool e drogas”.

Em busca de um norte, o chefe de gabinete do executivo, João Berti, bem destacou que “o caminho que deve ser trilhado é o da conscientização de todas as pessoas”. Nesse sentido, foram debatidas ideias de como levar até as pessoas a mensagem de que a Assistência Social está disponível 24 horas, e oportuniza o correto encaminhamento das pessoas vulneráveis, e que o ato de “dar esmolas” apenas faz com que o indivíduo se habitue aquela situação e permaneça como pedinte.
Dentre as várias ideias que foram colocadas para apreciação do grupo, está a viabilização de um número de três dígitos para facilitar o contato com a assistência social; criação de cadastro para controle das entidades que buscam ajudar o próximo; cadastro único para controle das pessoas que buscam auxílio; além da operacionalização da Força Tarefa em campo e o trabalho de divulgação em busca da conscientização coletiva sobre os serviços e forma correta de ajudar a quem necessita.


