A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) é admirada por muitas pessoas, mas poucas sabem sobre a sua rica trajetória.
Assim, para os apreciadores de história, sobretudo a da caserna, debruçaremo-nos na vasta obra do coronel da reserva não remunerada, Edmundo José de Bastos Júnior, que gentilmente nos autorizou a ecoar as suas preciosas linhas.
Dessa forma, mensalmente no site da 12ª Região de Polícia Militar (12ª RPM), estaremos emergindo um fragmento de seus livros, literalmente ou parafraseando, valorizando a obra do autor e, sobretudo, a história da PMSC.
Portanto, neste início de jornada, justo citar alguns fatos curiosos que permearam a criação da Força Policial em 1835.

Força Policial para Santa Catarina
A Polícia Militar de Santa Catarina não foi assim chamada desde a sua criação, mas passou por várias denominações.
Toda a história iniciou no dia 5 de maio de 1835, pela Lei Provincial nº 12, na qual o presidente da província de Santa Catarina, Feliciano Nunes Pires, deu origem à organização chamada de Força Policial.
“A nova força teria um efetivo de cinqüenta e dois homens, constituídos por um 1º e 2º comandantes, um cabo e oito soldados de cavalaria; quatro cabos, trinta e seis soldados e um corneta de infantaria.”
Ao longo dos seus 186 anos, a hoje chamada Polícia Militar já foi assim denominada:
1835: Força Policial 1854: Companhia de Polícia 1857: Força Policial 1887: Corpo de Polícia 1894: Corpo de Segurança 1912: Regimento de Segurança 1917: Força Pública 1936: Força Policial 1947: Polícia Militar
A Força Policial, embora fosse uma organização militar, exercia funções policiais, mantendo a tranquilidade pública e cumprindo ordens das autoridades policiais.
Tragam os Seus Cavalos
A criação da Força Policial teve um fato que não era novidade naquela época, mas se pensássemos na atualidade, causaria uma grande estranheza.
Imagine que no edital que rege o concurso público para ingresso na Polícia Militar houvesse um critério obrigatório, em que cada novo policial tivesse que trazer o seu próprio veículo para patrulhar as cidades. E mais, deveria também custear o combustível e a manutenção do veículo!
Se isso é impensável para os dias atuais, naquela época era normal, e os membros da cavalaria “deveriam ter seus próprios cavalos e mantê-los. Nas palavras da lei, seriam “montados a sua custa””.
Valorizar a História
Vivemos o agora, projetando o futuro, mas sem esquecer de valorizar a história desta grandiosa instituição chamada Polícia Militar.
Esse é o desafio já trilhado especialmente por alguns personagens que já ostentaram a farda cáqui através dos tempos, e hoje enriquecem a instituição com as palavras.
Obrigado, mais uma vez, ao coronel Edmundo José de Bastos Júnior pela oportunidade de citarmos aqui a sua obra.
Bastos Júnior, Edmundo José de. Polícia Militar de Santa Catarina: história e histórias. Florianópolis: Editora Garapuvu, 2006.
Boa-tarde cabo Alceu, memórias para serem escritas! Precisamos marcar um dia para conversar. Forte abraço.
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Eu cb Alceu destacado a Courupa em agosto d 1976 tive que comprar uma arma velha p tralhas e p atende oc era a pé ou se o solicitante tivece carro tudo bem.ou de táxi muitas vezes tinha que pagar o táxi.o horário de trabalho era de segunda a sexta das8h.ate 2240 que terminava as aulas noturna.e sab. E domingo das9 até terminar os bailes e festas.e não tinha hora extra.
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Boa-tarde sargento, precisamos escrever sobre essa história, muitos, como eu, não fazem nem ideia que isso aconteceu em um passado recente. Forte abraço e obrigado pelo relato.
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eu que em 1984 servia no município corupa .tinha de atender ocorrências com m eu veículo .pois não existia vtr aquela época. digo gasolina por minha conta. .se não foce com meu carro a comunidade não seria atendida…ANOS DEPOIS pegava um carro de prefeitura p fazer isso .foi tempo. do prefeito Sr ALBANO MELCHER.
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